Pensamos e achamos que tudo poderia ser diferente. Mas vivemos intensamente cada momento mas sempre achamos que poderíamos ter vivido mais. Se um passo dá errado, chingamos choramos e sempre pensamos que uma hora vai melhorar. O esquisito é quando olhamos pra trás e vemos que o que ficou de feliz, foi só um monte de fotografias cheias de sorrisos, e vemos o quanto nos sentimos inseguros ao viver.
Afinal, o que é viver?
Existem um milhão de definições, e há quem acredite em destino. Só sei que cada vida em particular é cheia de intensidades. Desde criança o que fica são as lembranças e a incrível capacidade de esquecer algumas delas, se elas nos fazem mal, e permanecer com outras, se elas nos dão forças. O que me deixa inquieta é a instabilidade do/ao viver. Achar que tudo está dando maravilhosamente certo e assim vai continuar, o problema é que a roda-gira, e tudo pode ser transformado numa tragédia grega do dia para a noite. E ainda assim, temos que sorrir e tentar ver um motivo no viver, se não a gente pira, se entrega e quer morrer. Não é fácil, isso não é nenhum tipo de julgamento. Mas há que se ser forte. Há famílias, amores e sorriso. Sorriso que é bom, agrada e faz bem.
Sabemos que nada é fácil, tudo é instável e nada às vezes permanece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário