segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tudo em pratos limpos.


Tô mais leve do que nunca.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Acorda amor, não faz disso um pesadelo agora.

Mas acorda logo, por que esperar tá difícil.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

7 meses de Flor.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Florzinha.

Eu tinha um diário eletrônico no meu pc portátil, e fotos, muitas fotos, também filmes e muitas músicas.
No diário eletrônico tinha diversas datas, sentimentos, frustações, alegrias e datas. Data do meu noivado, data de quando a florzinha mexeu pela primeira vez, e data de besteiras que eu gostava de guardar. Só que eu confiei demais na tecnologia, não passei nada pra um papel - as datas. E perdi tudo. Só me restou as lembranças, e tudo sem um dia certo. Mas as lembranças foram intensas, ficaram. Até parece que eu ia esquecer quando a florzinha mexeu e eu vi que aquilo era o que era, uma criança, um bebê mexendo. Cara, foi magnífico, só quem sente sabe. Estava escutando Mestre Ambrósio e ela mexeu muito, parecia que estava sentindo a música, o que é música pela primeira vez. Tenho uma lembrança bem clara disso.
Mas o que me deixou puta, foram as coisas que eu escrevi e não as lembranças por que elas não se perderam. Mas as palavras sim. Elas sim se perderam.
Palavras são palavras quando você as escreve. Nunca mais vai conseguir escrever daquele jeito de novo. Pode ser que escreva melhorado ou piorado, mas nunca com a intensidade daquele momento, nunca mais daquela mesma forma.
Estou até com vontade de achar tinta pra minha máquina de escrever - não é uma daquelas bem antigonas de fita, é uma eletrônica, mais moderninha. Se eu tivesse escrito com ela, com certeza o que escrevi estaria num papel guardado. Ou, até mesmo se eu tivesse imprimido e guardado, mas eu confiei... já era. Se estivessem em papel poderia até ter sumido ou pegado fogo, mas as chances seriam bem menores- convenhamos.
E por que eu não escrevo tudo numa agenda ou num diário?
Simples: preguiça. A tecnologia me deixou meio preguiçosa. Só escrevo em papel, à mão, coisas referentes à vida acadêmica, por que preciso e penso melhor, além de ser cômodo para carregar. Agora os escritos, esses tipo conto, poesia, momentos, reflexões...? Me conformei com a modernidade, e acho bem mais fácil um teclado e um monitor. E convenhamos? É.

E há de concordar comigo.
Só não confie demais nas mordenidades, por que seu HD pode queimar, a se pode!
Pensamos e achamos que tudo poderia ser diferente. Mas vivemos intensamente cada momento mas sempre achamos que poderíamos ter vivido mais. Se um passo dá errado, chingamos choramos e sempre pensamos que uma hora vai melhorar. O esquisito é quando olhamos pra trás e vemos que o que ficou de feliz, foi só um monte de fotografias cheias de sorrisos, e vemos o quanto nos sentimos inseguros ao viver.
Afinal, o que é viver?
Existem um milhão de definições, e há quem acredite em destino. Só sei que cada vida em particular é cheia de intensidades. Desde criança o que fica são as lembranças e a incrível capacidade de esquecer algumas delas, se elas nos fazem mal, e permanecer com outras, se elas nos dão forças. O que me deixa inquieta é a instabilidade do/ao viver. Achar que tudo está dando maravilhosamente certo e assim vai continuar, o problema é que a roda-gira, e tudo pode ser transformado numa tragédia grega do dia para a noite. E ainda assim, temos que sorrir e tentar ver um motivo no viver, se não a gente pira, se entrega e quer morrer. Não é fácil, isso não é nenhum tipo de julgamento. Mas há que se ser forte. Há famílias, amores e sorriso. Sorriso que é bom, agrada e faz bem.
Sabemos que nada é fácil, tudo é instável e nada às vezes permanece.