segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Também mereço viver, o agora, o hoje. O amanhã é amanhã, vou viver. O ontem já foi.
Foto de 2005, acho.


Flor.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ser caloura, era.

Fui caloura, e gostei muito. Passar na UnB foi uma coisa que, por mais insistir e continuar acreditando que passaria, acho que não acreditava plenamente, rs. Passar foi /é /está sendo muito bom. Ainda mais que conhece-se um monte de pessoas maravilhosas e algumas ( como em qualquer lugar) que não valem a pena de se conhecer.

Fui uma dessas calouras (diga-se de passagem veterana agora) que teve direito a tudo, incluso TROTE, o tão temido. Eu até entendo as pessoas criticarem o trote pelo fator de ser proibido mas, eu penso que serviu como uma integração no curso, e foi bonito.
Eu agradeço a minha família, ao Paulo e principalembte a mim, por que 5 vestibulares não é uma coisa bacana de se fazer. E eu agradeço a Deus, por apesar de ser clichê o tipo de agradecimento eu acredito, de verdade.
Mas dos amigos, quem não desistiu entrou, fato!
Tudo é questão de decisão e ir até o fim.


Agora eu quero a era de pesquisas na UnB. Ralar mais do que já venho ralando e continuar focando o mestrado, por que parar é para os fracos. Continuar com as marcações do professores (haha! eu deles e eles de mim) e estudar além do fluxo as matérias do meu interesseb como história da África e Budismo. Me encantar, rir e virar noites estudando , que isso eu faço bem. Ter o IRA mais alto e muitooooos SS's.

Mas, continuar curtindo os amigos (incluso aqueles especialíssimos como a Ana, a do meu lado na foto, que com insistência me cativou, e eu amei). Os botecos, congressos e a zuação de um centro acadêmico, fora os HH óbeveo. (PDS entra?) Ajudar os calouirinh@s e ser universitária!.
Continuar lutando por eventos acadêmicos de qualidade "Semana de Letras " [avante!] e deixar o JORNALET [http://jornalet.wordpress.com] como um zine, no papel e o que mais surgir.
Mas sem muita paciência pra DCE, afinal eu acho que a UNE já foi o que dizem que é a muito tempo, e tá vivendo de passado, como o pessoal das eleições passadas pra o DCE que baseavam principalmente seus discursos em "Invasão de Reitoria", como se não houvessem outras coisas. (Todos sabemos da importância da Invasão, eu estava lá, mas as prioridades agora são outras.) E, como tem alunos que entram em politicagem da UnB devido a um caminho mais rápido pra um apoio político partidário visando um futuro como políticos... isso me entristece mais em acreditar nesses movimentos.
Mas, eu creio que existem estudantes sérios que lutam por essas causas políticas do meio acadêmico, mas... a maioria vem deixando a desejar, esquecendo dos estudos e só política. Mas, isso já é outra história... Não vamos nos entristecer agora.


Flor.

domingo, 9 de agosto de 2009

Criola. Caboverdiana. Jorge Ben.


Edição minha. E sou eu. Ou era pra ser.
Fazia muito tempo que eu não o via. Olhou-me como quem olha qualquer pessoa. Não acenou. Não deu nenhum sorriso. Logo aquele sorriso que eu adorava. Foi falar com seus tais velhos amigos, dos quais também nunca faziam questão em me ver. Saí. Acendi um cigarro. Fumar sempre ajuda nessas velhas horas, desses velhos lugares. Lembrei dos velhos anos e da melancolia. Fiquei ali, quieta, fumando. Quando já estava me acostumando ele se aproximou com um oi seco de quem só está ali pelo cigarro. Olhei. Fiz como que entendesse que aquele era o meu último.Ele sorriu. Disse que só queria saber como eu estava. Disse que estava bem – e o silêncio veio. “Você ainda continua como antes, séria.” “Sim”. Lembrei que quando ele falava isso eu sempre concedia um sorriso, daqueles quase inconscientes. Ele lembrou disso. Olhou-me mais fundo esperando. Troquei o assunto. Perguntei como estava sua vida. Disse que bem e sentindo a minha falta. “Mas foi você quem escolheu sumir, lembra? Sumir sem dizer nada.” “Sim.” A falta é algo que acontece todo dia, pelo menos em um segundo desse dia, por quem fez parte de um sentimento. “Eu pensava que você iria se render a mim assim, entende?” “Não, Você e suas tolices. Acostumei a vida sem você e pronto. “ Não sentiu minha falta?”“ Sim.” “Porque não me contou?” “Achei que não faria a menor diferença, faria?”“ Não.” “Então pronto, foi melhor assim.” Disse que teria um compromisso em alguns minutos e precisava sair – afinal já estava me entregando àquela saudade e despencando por dentro. Não sei quanto tempo mais agüentaria. “A gente se vê por aí.” Saindo vi que ele acendeu um cigarro e pensou. Pensou talvez na solidão causada por alguém que simplesmente dá uma desculpa e foge como ele fugiu. Lembrei que logo seus amigos iriam até ele, assim simplesmente ele esqueceria de tudo. E eu? Continuaria minha vida. Procurando forças pra me livrar do peso daquela conversa estranha. Repleta de sentimentos antigos e pesados que nunca perdem o poder ao mecher comigo. “Meu amor me desculpe, mas essa já não sou eu.”

sábado, 8 de agosto de 2009

Palavras bonitas, Sentimento. Sentimental.

Leve sempre de mim o que foi/é bom.
Os erros, foram por ser perdida, como sempre, mas te amar, e por eles eu peço perdão pelo peso da vida.
Mas por te amar, nunca pedirei.

O que é nosso, foi e é nosso. Soubemos o peso do sorriso, da conquista,de tudo. E nunca me esquecerei das promessas só nossas, do filho que queremos ter, das dívidas, dos sorrisos, do apoio, dos beijos, das zoações e achar que o mundo é nosso, do parque, do vinho... as pessoas que se explodam (se fodam?) , o que é nosso, é nosso. Eles não precisam ficar sabendo, e a gente sorri de tudo e não precisa dá satisfação a ninguém.
Que esse amor não precise ser necessariamente de ter, possuir, mas que seja sincero, do jeito que conseguimos somado a nossa loucura. E por que não? "Tô fazendo nada". Mas que seja sincero, isso sempre prezei.

Sempre vai ser meu Dengo, não importa o que aconteça.
Sempre vai ter carinho por aqui, nas costas.
E se precisar, sei morder. hauhauahuiaha.

Flor, sua.
Apelido mais bonito que já tive/ tenho.


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[ . Porque merece ser guardado? É/era um depoimento do orkut, mas não sei se deve ser mandado. Coisa de sentimento, mas que é bonito. É um sentimento de quase 4 anos, que é lindo, e meninos, mantenham distância de mim, sério (acho que ele vai enteder essa parte, conversamos no bar...) Vocês, se é que alguém lê isso, não precisam entender... Não sei se vou apagar o depoimento, ou se vou mandar, então vou guardar aqui. Sentimento bonito.
Acho que estou precisando escutar um bom samba, beber e chorar. Depois rir. Ou não, talvez eu só precise dormir, e me livrar do efeito "corta sono" do café que tomei ainda agora, na madrugada. Mas há uma certeza, a de que amei, e amo. Apesar de estar perdida dentro de um furacão de incertezas, mas que acha tão bom dormir abraçada com ele, e sorrir. E viver como dois malucos, que só querem ser feliz. Vou apagar o depoimento e mandar o link, assim não o exponho, e ele fica sabendo. :)
Que consigamos dar a volta por cima, nos encontrar de novo, e sorrir da vida.
Por mais que até isso acontecer, eu pire de ciúmes rs.
Estar solteira, sem ele, dói, mas é a vida, e dela cada um faz o que conseguir. E, como dizia o poeta "cartas de amor, se há amor, são ridículas."
Um brinde à nova vida, que a gente não pire e consigamos manter nossos sorrisos.
Que venham os botecos, que isso a gente faz de melhor, e as pesquisas POR FAVOR!]

Desabafei, afinal quem disse que viver é fácil?
Flor.