terça-feira, 6 de dezembro de 2011


É,  fim de ano chegando. Horas de planejar coisas.
Sabe? Eu, de uns tempos pra cá, venho planejado só o necessário.
A vida sempre vai te deixar surpreso(a) goste, ou não. Mas desejamos sempre um milhão de coisas. Não estou falando que desejar, planejar é algo errado. Muito pelo contrário. Acredito que esse é um dos combustíveis que nos mantém despertos. E a vida é meio como uma das filosofias budistas: não adianta se lamentar do passado e ficar prevendo o futuro, o certo é o hoje. E tem mais: tudo na vida vai e volta, e dessa não é necessário ser budista para compreender e ver que é uma regra muito válida – essa regra anda lascando muitos indivíduos por aí. 
Sabe o que eu sempre lembro quando vem chegano o fim de ano? De uma revista em quadrinhos que adorava, o mulheres desesperadas de Maitena, sempre fazendo planos pro ano que vai se iniciar, nunca conseguindo cumprir.
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Mudando de assunto: ando bem, obrigada. Hoje o ócio me presenteou um tempinho para comprar um livro para a Flor, até que ela coma, rasgue, puxe, rabisque e eu tenha que comprar outro. E comprarei com o maior gosto. Acho uma lindeza ela tentando ler, com o livro de cabeça pra baixo.
Minha menina está crescendo muito rápido. É ótimo chegar me casa depois de um dia puxado e ver ela chamando com a mãozinha, é recompensador.
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Agora dos males de 2011? Eu quero esquecer as raivas passadas, as pessoas que levantaram ódio e foram levantadas por que levantaram, se é que me entende. E quero também parar de falar delas, parar de rodar esse karma, entende? E parar de ser trouxa, aprendi isso esse ano à duras penas.
E ano que vem vai ser melhor, cada ano a gente se descobre mais, se acha mais, perde medo, encontra novos, se perde mais uma vez, mas o mais importante: amadurece. E fica rindo das tosquices passadas. Descobre uma nova música (este ano me tornei fã como nunca de Lenine) e vai redescobrindo livros (meu livro de poesia do Manoel de Barros, largado, tão bom, toda vez redescoberto). Quem sabe não brota mais um grande amigo?
O importante é continuar tendo força, coragem.
Ano que vem quero estudar, me formar e passar no vestibular de novo, pra história da arte. Legal né?
Mais 4 anos estudando (doidice, mais 4 anos de UnB, sim e não). Mas dessa vez sem o medo e a obrigação de ir até o fim. Será um hobbie, um lindo hobie divertido.
E quer saber? que 2012 venha. E nem me venha com papo de que é o ano em que o mundo vai acabar... Nunca acreditei bem em previsões.
Quando der saudade eu pinto aqui.
Queijo.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Maluquice?

É, vida maluca mesmo. Pra começar em casa: família fora dos padrões e me orgulho disso. Em vez de uma família tipicamente normal, onde o pai trabalha e a mãe cuida dos filhos até ficar gorda e cheia de netinhos (não que eu não queira netos), sou eu quem trabalha, ele só estuda pois a prioridade é terminar o curso (logo né meu bem?) e partir pro mestradão, mas ele contribui com as pesquisas da vida, que pagam um miserê e ainda querem dedicação exclusiva... Logo, eu trabalho (estágio, ok!), estudo - logo piro, chego atrasada, me desespero..., e cuido da casa - confesso que as louças estão pra lavar direto e as roupas pra passar, mas ninguém é perfeito.
A questão é que eu me orgulho muito da minha vidinha, mesmo tendo a porra de um IPTU pra pagar, fora aluguel, luz e comida.... e fazer os bicos como revisora de monografias, teses, dissertações .... pff.
Mesmo sem saber qual será meu futuro acadêmico, se vou continuar no meu ramo antropológico da letras, se é que eu posso chamar assim, por que a ideia inicial era prestar um mestrado na antropologia, já que tem tudo a ver, pelo menos na minha cabeça. Mas vamos ver se aparece uma luz pra me guiar em algum projeto na área cultural, por que por enquanto isso não tá dando certo.... Mas vai que eu formo, passo num concurso e depois faço uma segunda faculdade, tipo moda. Sei lá.
O certo é que não dá pra ficar sem trabalhar e quando você tem também que estudar é trash meu bem, demais.
Tudo foi escolhas, eu sei. Escolhi constituir família, agora te vira, né?

fazê-o-quê?

só não posso pirar, não!
Aí eu bebo, canto, mexo no violão que tá encostadinho tadinho, vejo meus amigos e leio, que porto todo mundo tem que ter.

Daí a gente vive um dia de cada vez, que dentre os conselhos considero um dos melhores.

Ka.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eu tenho um blog!

Nem lembrava que você existia! Tanta coisa aconteceu e você nem ficou sabendo.



Pelo visto, minhas últimas postagens eu nem tinha minha florzinha ainda, e quanta coisa mudou!



Primeiro, você precisa conhecer a Flor, melhor, Maria Flor, delicada igual uma florzinha, literalmente. Olha uma foto dela:






No mais, tá tudo bem. A vida mudou um montão depois que eu postei da última vez.

Continuo vulnerável a muita coisa, mas também me sinto uma heroína pra outras.

Ter filho(a) muda sua vida de um tanto. Mas tudo dá-se um jeitinho.

Vou voltar a te atualizar, prometo.

Afinal, você é uma maneira de eu me expressar, de contar pro mundo, ou pro meu mundinho.

Beijos



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ando muito cansada, sabe? Desconfio que seja uma anemia, uma falta de vitamina ou somente cansaço que dá uma vontade imensa de não fazer nada. Estou andando arrastada pra tudo que é canto. Não sei se é porque eu estou fazendo um monte de coisa e fim de semana, que é quando eu deveria descansar, eu quero me divertir. Só não sei até quando vou aguentar. Vai ter o momento em que eu vou jogar uma boa parte das coisas pro alto e sair correndo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Incerteza

Não sei mais se eu vou conseguir ser feliz desse jeito que eu tanto queria.
E isso realmente me preocupa.
Chorar me deixa bem cansada,
ainda mais por chorar por isso.
Usar as palavras atôa e se ver sem importância.

Vai passar...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não vou te enganar e me enganar. Eu tenho medo sim de como vai ser a vida e cada dia parece que ela fica mais louca.
Se eu pudesse refazer algumas coisas teria salvo alguns amigos e cativados uns a mais. Sinto tanta falta disso. Os que tenho são bons, mas não completam, ou pelo menos ainda não completam, peço até desculpas a eles por isso. Mas talvez seja eu. Não entendo.
Tenho medo sim de como vai ser o futuro. E quando se trata do novo, tudo dá medo.
Mas é medo de não ser amada e ver a vida escorrendo pelas mãos sem a possibilidade de voltar atrás.
Quando eu paro pra pensar nessas coisas sempre piro. Daí eu tento me aprofundar em música, livros e estudo. Sim, fulga todo mundo tem uma. E eu estou tentando me adaptar a fugas sadias.
Só não tenho uma dúvida: que pra viver tem que se meter a cara, sem medo de apanhar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tudo em pratos limpos.


Tô mais leve do que nunca.